Com a possibilidade do Carnaval acontecer em julho — caso a vacina da Covid chegue (amém!) — as escolas de samba do grupo especial do Rio estão autorizadas a buscar apoio e patrocínio para seus desfiles. Empresas como Nestlé, grande entusiasta da folia carioca e que já foi procurada pela Beija-Flor, além de gigantes da telefonia, estão no alvo das escolas.
Mas, se antes já não estava fácil, imagine agora? No início do ano, antes da pandemia, dos R$ 20,6 milhões para captação de recursos via Lei de Incentivo à Cultura, só R$ 536 mil, ou seja 2,6%, foram distribuídos.
Jorge Castanheira, presidente da Liesa, deu o aval para as escolas conseguirem verba na esperança de que o Carnaval aconteça em julho. A ideia, conforme divulgada nesta terça (17/11), é a criação de um feriadão entre 8 e 11 de julho (quinta a domingo). Sendo assim, os desfiles do grupo especial seriam divididos em dois dias, exatamente como acontece em fevereiro. Castanheira está lutando com todas as forças para isso acontecer, já que seu mandato à frente da Liesa, que teve início em junho de 2018, termina em 2021.
Por Acyr Méra Júnior