A falta de bares e boates abertos para os LGBT+ durante a pandemia fez aumentar em 43% os acessos aos sites de encontro gay nos últimos seis meses. Mas, agora, com as medidas de flexibilização da Prefeitura, incluindo a liberação para pista de dança, a noite pink carioca volta a dar seus pulos.
Nesta sexta (20/11), acontece, no Faro Beach Club, no Leblon, aquela que marca da “R:evolution”. “As festas clandestinas que aconteceram durante a pandemia foram exemplos de falta de respeito e empatia”, diz a produtora Rosane Amaral.
Com mais de 20 anos de mercado LGBT+, Rosane reclama da falta de atenção ao setor neste momento. “Não houve estudo sobre nossas demandas. Nós, que produzimos eventos legalizados e preocupados com o bem-estar dos clientes, enfrentamos uma crise nunca antes vista. Enquanto isso, grupos egoístas cresceram. E, sem ser fiscalizados e punidos, colocaram pessoas em risco”.
Por Acyr Méra Júnior