Grupo de WhatsApp é moda: dos amigos de infância, da faculdade, do trabalho, do papo do bar, da resenha do futebol, de tudo que é jeito. No entanto, têm aqueles grupos que dão problema, como o da família, mas, pra quem estava no bate-papo do prefeito… Esses aí dão só dor de cabeça.
Inclusive, um integrante dessa turma finalmente tomou uma atitude. O vereador João Mendes de Jesus estava no grupo dos “Guardiões do Crivella” — de funcionários da prefeitura que eram pagos com dinheiro público para fazer plantão na porta de hospitais e se organizavam no aplicativo para atrapalhar qualquer reportagem negativa sobre a Saúde.
E adivinha onde ele foi parar na Câmara dos Vereadores? Na CPI que investiga… ele mesmo, ou melhor, o tal grupo do WhatsApp. Na primeira reunião, João bateu o pé junto com os outros dois que apoiam o prefeito e saíram no meio do encontro. Nesta sexta (25/09), ele resolveu sair da comissão. Pelo menos nesse grupo, ele sabe que não se encaixa.
A propósito, João é do mesmo partido de Crivella (Republicanos) e também bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), assim como o prefeito. Quem entra no lugar de Mendes na CPI é também um ex-secretário de Crivella, Felipe Michel (PP).