Cariocas quarentinhas ou mais lembram bem como era comum ver arrastões, sequestros pelo Rio no fim dos anos 90 e início dos anos 2000. No entanto, essa quarentena parece que bagunçou a cabeça de todo mundo. Entramos num túnel do tempo de nostalgia, mas da violência.
Arrastão na Lagoa, sequestro no Centro… agora, na Tijuca. Enquanto isso, é governador afastado e prefeito preocupado em atacar a imprensa. Mas, pra eles, tá tudo bem, enquanto a população fica perplexa. O Rio vive às mil maravilhas; pra gente, resta rezar. Seja qual for seu Deus, aqui não tem essa de crença única — única coisa boa dessa viagem no tempo em que estamos presos.