O biólogo Mario Moscatelli, colaborador da coluna, esteve, nessa quinta (03/09), na Marina da Glória, e mostra o resultado das obras de R$ 14 milhões gastos pelos cofres públicos nas Olimpíadas de 2016, para conter o esgoto. “Prometeram que a obra iria neutralizar o lançamento de dejetos nesse ‘ponto turístico’ da Cidade Maravilhosa; afinal, eram as Olimpíadas. Funcionou durante um tempo, mas, como tudo que custa caro por aqui, desandou desde 2018. A pobre marina voltou a ser a conhecida velha cloaca de sempre. Alguém responderá por mais esse fiasco com dinheiro público? Duvido! Continuarão dizendo que não é esgoto! Deve ser água mineral!”, ironiza Mario.
À época, foi colocada uma tubulação para captar efluentes lançados em galerias de águas pluviais em tempo seco, para livrar a raia de competição das disputas de vela do lançamento clandestino de esgoto nas águas da Baía de Guanabara, que vai desde o Aeroporto Santos Dumont até a região da Marina da Glória.