Vendo a situação do prefeito Marcelo Crivella, um funk das antigas vem à cabeça. Quem não se lembra do “tô ficando atoladinha”? E é quase impossível não enxergar que a coisa está andando. Depois de diversos episódios, como o “Caso Márcia”, nem o celular de Crivella tá escapando. Primeiro, ele aparece no grupo (pago com o nosso dinheiro) do Guardiões de Crivella; agora, o MP pega o telefone pra investigar.
E o pior (pra ele) é que a investigação não tem nada a ver com o Guardiões. É de outro suposto esquema de corrupção na Prefeitura. Imagina que tipo de conversa não tem ali? O prefeito, que parece ter sido pego de calça arriada (mas sem flacidez, treina muito o Crivella), apareceu em um evento com o presidente Bolsonaro, como se nada estivesse acontecendo. Pelo jeito, uma certa pessoa pode ser a próxima a ser enterrada na areia? Não, não, atolada.