“Não vou mentir nem disfarçar: embora as circunstâncias sejam confortáveis, a quarentena tem me custado muito. Com 82 anos e infarto há alguns meses, sou considerada altíssimo risco. Sinto falta do meu cotidiano simples, em casa mesmo, de presenças e afetos; falar com vídeo não me satisfaz”.
Da romancista, cronista e poetisa Lya Luft, que tem três filhos, sete netos e netas, longe de todos há cinco meses e nada otimista com o fim da pandemia.