A educadora Verinha Affonseca, da Escola Nova, na Gávea, comentou aqui na coluna que “Os alunos e famílias já estão saturados do ensino à distância”, mas pode ser que assim continue: o desembargador Peterson Barroso Simão, da 3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, suspendeu, nesta quinta (06/08), o decreto da prefeitura que permitia a reabertura de escolas privadas para aulas presenciais. Caso haja descumprimento, Marcelo Crivella paga multa de R$ 10 mil diária.
Desde o dia 1º de agosto, a autorização estava valendo e, nesta semana, sete escolas tinham voltado seguindo o protocolo de segurança. O prefeito vai divulgar sua posição ainda nesta quinta. Vale lembrar que, embora a Prefeitura tivesse autorizado o retorno para as turmas de 4º, 5º, 8º e 9º anos do Ensino Fundamental, o governo prorrogou a restrição das escolas, inclusive as particulares, até o dia 20 de agosto, para “resguardar o interesse da coletividade na prevenção do contágio e no combate da propagação da Covid-19, diante de mortes já confirmadas”.
Em resposta, a Prefeitura diz que não determinou a retomada de aulas em escolas particulares e reafirma que “não regula a volta das aulas nas escolas da rede privada. A autorização, conforme o prefeito explicou, é somente no campo da Vigilância Sanitária, que concede autorização para o retorno. As escolas privadas que decidem se voltam ou não às aulas”.