Pra andar de ônibus no Rio, você vai ter que levar a fita métrica e ser bom nas contas de metro quadrado, além de ter que morar relativamente perto do trabalho, ter fôlego e não suar, porque, segundo o decreto da Prefeitura, é recomendado trocar o transporte público por uma bicicleta ou qualquer meio de locomoção menos poluente. De acordo com as novas regras de flexibilização, deve ser respeitado o limite de dois passageiros por metro quadrado — como assim, prefeito Crivella?
É sabido que, mesmo com as restrições, as pessoas obrigadas a sair de suas casas, vão apinhadas nos coletivos, mal respeitando o próprio espaço, já que as frotas das empresas de ônibus diminuíram também. Além disso, o texto traz uma série de obrigações tanto para os usuários como para as concessionárias — que foram orientadas a pintar marcações no chão dos coletivos para ajudar no distanciamento pretendido.
Quem desobedecer pode ser advertido e, em caso de reincidência, convidado a se retirar, do transporte ou das estações, por um PM ou Guarda Municipal.
O passageiro também vai ter que higienizar as mãos antes e depois da viagem; evitar tocar o rosto; priorizar pagamento com cartão magnético; e usar o antebraço para proteger o rosto no caso de tosse ou espirros.