A Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, em parceria com a Coordenadoria de Diversidade Sexual (CEDS), entregou, nesta quinta (04/06), 184 cestas básicas para as profissionais do sexo (chamadas aqui na coluna de ‘horizontalmente-acessíveis’), da Vila Mimosa que, desde a pandemia, estão sem trabalho. “Sabemos que, neste momento, essas mulheres estão entre as que mais sofrem, com os estigmas e a exclusão. Muitas são chefes de família e tiveram que suspender seus serviços, para garantir a quarentena. Várias delas já saíram da prostituição. Outras já tiveram capacitação profissional, nas áreas da moda e beleza. Temos que trazer o alimento, mas oferecer também oportunidade de empregabilidade no mercado de trabalho”, diz Tia Ju, secretária de Assistência Social.
Segundo Cleide Almeida, a tesoureira da AMOCAVIM, Associação de Moradores do Condomínio e Amigos da Vila Mimosa, “vínhamos sofrendo paralisações desde dezembro do ano passado, com a CPI do Incêndio que limitou o funcionamento até que fossem feitas adequações às normas de segurança”. Além das cestas básicas, foram distribuídos 1.104 sabonetes, 552 máscaras de proteção e 184 repelentes. A CEDS Rio também vai entregar cinco mil kits de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).