“O Museu Nacional/UFRJ lamenta profundamente o incêndio no prédio do Museu de História Natural da UFMG, na manhã desta segunda (15/06), e se coloca à disposição para auxiliar a instituição no que for preciso nesse momento”. Essa foi a nota do museu carioca, cujo acervo foi destruído pelo fogo no dia 2 de setembro de 2018 e deve reabrir parcialmente para as comemorações do bicentenário da Independência do Brasil, em 2022. A reforma completa só deve ser concluída em 2025.
Ainda não há detalhes das perdas do acervo causadas pelo fogo da UFMG, em Belo Horizonte — são mais de 260 mil itens entre peças e coleção científica de plantas e reserva vegetal, além do tradicional Presépio do Pipiripau, criado no século XX pelo artesão Raimundo Machado e que conta a história da vida e morte de Jesus em 586 figuras móveis, distribuídas por 45 cenas.
“O fogo atingiu a Reserva Técnica 1, onde fica guardado parte do acervo que não está exposto. Estamos aguardando a perícia no local para então avaliarmos os danos e as perdas materiais. As causas do incêndio também serão apuradas. Ninguém se feriu. Assim que possível daremos maiores informações. Estamos consternados com a situação e compartilhamos o sentimento de tristeza que se abateu sobre todos com a notícia”, diz comunicado do museu de BH.