Jorge Salomão, o poeta do desbunde carioca, morreu pouco antes do meio-dia deste sábado (07/03), no Hospital Miguel Couto, no Leblon. Em 17 de fevereiro, ele foi internado no Hospital Souza Aguiar, por um princípio de infarto, depois transferido para o IECAC (Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro), no Humaitá, onde operou e foram implantadas três pontes de safena, válvulas e stents. Dias depois, ele teve pneumonia, chegou a ter problemas nos rins e precisou fazer hemodiálise. Na quinta (05/03), ele chegou ao Miguel Couto com muita dor na região do abdome. Foi constatada uma úlcera no duodeno, e ele foi operado novamente. Desde então, estava na UTI. Ainda não se sabe a causa da morte.
Jorge, poeta, letrista, performer e agitador cultural, o poeta, baiano de Jequié, porém mais carioca do que muitos nascidos no Rio, estava com 73 anos, mas não pensava em parar tão cedo. Em dezembro, ele lançou “7 em 1”, reunião dos sete volumes de poesia e prosa poética lançados entre 1994 e 2016, dia de grande alegria em sua vida!
Além disso, ele já tinha dois novos livros prontos, “Campo Minado de Flores” e “Panacum”, e outro que estava em produção, sobre seu irmão mais velho, o poeta Waly Salomão, que morreu em 2003, com o nome provisório “Duas ou Três Coisas que Eu Sei Dele ou Waly, Waly”.
A coluna faz uma homenagem compilando alguns momentos de Jorge, em eventos no Rio, de de 2010 a 2020: