Jair Bolsonaro defendeu a criação da CPI da Cedae, que ainda depende de articulações políticas para ir à frente na Alerj, à saída do Palácio da Alvorada, nesta quinta (06/02). “Parece que tem uma CPI tomando forma lá na Alerj. A CPI não tem que ser para perseguir governador, tem que perseguir a verdade. O que houve com a Cedae? Houve loteamento? O que aconteceu, negligenciaram? CPI é para isso, buscar solução”, disse o Presidente.
Aproveitando para dar uma alfinetada em seu desafeto Wilson Witzel, disse que ele e João Doria, governador de São Paulo, estão em campanha presidencial para 2022 e, por isso, não trabalham para a população. “Pergunta para o Witzel como é que está a água do Rio. Alguém quer tomar um copo d’água por lá? Agora botaram detergente na água – olha que coisa linda! Agora, problema dele; eu não vou dar pancada nele. Ele tem que resolver”. Essa — como dizer? — desarmonia entre o Presidente da República e o governador do Rio, neste momento, pode até virar algo bom na vida dos cariocas, já que Bolsonaro não vai deixar esse assunto na “sombra e água fresca”. É ou não é?
Na terça (28/02), 28 deputados assinaram pedindo a CPI proposta por Luiz Paulo (PSDB), mas o presidente da Alerj, André Ceciliano (PT), afirmou que tem outras CPIs em tramitação na “fila”.