Elizabeth de Portzamparc, uma das exceções no cenário mundial masculino da arquitetura à frente de projetos grandiosos, vai falar nesta quinta (06/02), às 18h30, no IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil), no Flamengo, sobre “Nova Arquitetura, Nova Visão de Mundo”. Custo zero.
A carioca Elizabeth, que mora em Paris há mais de 40 anos, é integrante do Comitê de Honra e uma das porta-vozes do 27° Congresso Internacional de Arquitetura (UIA 2020), ligado à UNESCO, que acontece em julho na cidade e vai trazer 15 mil profissionais e estudantes da área. “O Rio tem um acervo arquitetônico extraordinário, e o título de Capital Mundial da Arquitetura é muito importante porque chama a atenção para a qualidade do patrimônio, a variedade cultural e as relações entre metrópole e natureza”, diz ela, que é defensora da arquitetura, cuja função principal “abrigar a vida e a diversidade”.
Vale lembrar que são pouquíssimas as mulheres arquitetas à frente de projetos grandiosos e vencedores de inúmeros projetos internacionais — entre eles, ela criou o Musée de la Romanité de Nîmes (França), inaugurado em 2018, que abriga raras coleções arqueológicas com 25 mil peças; a Torre Taichung Intelligence Operation Center, em Taiwan, com 262 metros de altura e 89 mil metros quadrados de área total, com praças, espaços de convivência, escritórios e moradias, restaurantes, lojas e cinemas, projeto vencedor em 2017; a Cidade da Ciência em Xangai, na China, com área de 120 mil metros quadrados; a Grande Biblioteca do Campus Condorcet, em Aubervilliers, Paris, que será o maior centro de documentação europeu em Ciências Humanas e Sociais, com 45 bibliotecas especializadas, espaços de logística, arquivos e reservas, um auditório, café, livraria e jardins, com entrega prevista para 2020, entre tantos.