O nome Marcelo Alves foi um dos mais citados desta segunda (13/01), principalmente pelos moradores de Copacabana e, consequentemente, de toda a Zona Sul carioca. Na última semana, o presidente da Riotur confirmou os 50 dias de carnaval na cidade e, mesmo sob protestos de associações de moradores, o evento abriu nesse domingo (12/01), com mais de 300 mil pessoas na praia de Copacabana, terminando num verdadeiro caos, logo depois da apresentação dos shows do bloco A Favorita.
A coluna conversou com Alves: “O evento teve planejamento envolvendo diversos órgãos da Prefeitura — como Riotur, Guarda Municipal, CET-Rio, Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP), Comlurb, Secretaria Municipal de Saúde, Coordenadoria de Controle Urbano (CCU) — e do governo do estado do Rio, como Polícia Militar e Corpo de Bombeiros. Idealizamos uma grande festa para abrir o carnaval da cidade. E conseguimos reunir 300 mil pessoas em um dos cartões-postais mais famosos do Rio. O evento passou por diversas aprovações. Os produtores e organizadores cumpriram todas as exigências, inclusive na adaptação de horário. Como foi amplamente exibido nos noticiários pela imprensa que acompanhou o evento, a festa era de pura alegria, sem registros graves, violência ou qualquer intercorrência. Mas, infelizmente, uma hora e meia depois do fim do evento, já na fase de dispersão do público, registraram-se episódios lamentáveis. E esse foi um desfecho triste que um evento que transcorreu em paz não merecia ter. Eu estou certo de que a confusão é fruto de um confronto entre pessoas envolvidas e que não representa a maioria, que estava ali para um dia de diversão. Mas o episódio, com imagens que nos chocam, é uma realidade triste e precisa ser encarado de frente”.