A sexta (13/12) começou a toda para Marcelo Crivella. Aproveitando a visita do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, e do senador Flávio Bolsonaro ao Rio, o prefeito fez uma vistoria nas obras do Sambódromo, que começaram no início de novembro e vão até janeiro.
Logo depois, o grupo partiu para o Palácio da Cidade, em Botafogo, onde mais ou menos 30 funcionários de unidades de saúde administradas por Organizações Sociais faziam protesto. Na segunda etapa do dia, o prefeito se reuniu com João Gabbardo, ministro interino da Saúde — e de Flávio Bolsonaro, representando o pai — para assinar um “Termo de Acordo” de ajuda emergencial do governo, que vai garantir o funcionamento integral de 24 unidades de saúde — a Prefeitura vai receber R$ 152 milhões.
“A Prefeitura passou a arcar sozinha com os gastos. Nós vamos repor parte dessa dívida e vamos ficar com um valor a ser discutido para incorporar ao teto do município. A parte do prefeito, ele está fazendo. A União vai fazer seu esforço”, disse Gabbardo. “Nessa hora, a gente precisa encontrar um amigo que entenda a situação. E foi assim que bati à porta do advogado-geral da União (André Mendonça). Mas que satisfação e alegria das pessoas que junto comigo sentem a dor. (Oi?) Quero agradecer muito aos senhores”, disse Crivella. O prefeito já declarou que a crise nos hospitais do Rio é falsa. Que tal?
Ao contrário do governador Wilson Witzel, desafeto declarado do Presidente, o prefeito foi mais político e tratou de estreitar a amizade com Jair Bolsonaro. A reunião de 10 minutos, em Brasília, nessa terça (10/12), para pedir verba para a Saúde, teve efeito. A seguir, cenas do próximo capítulo.