![](https://lulacerda.ig.com.br/wp-content/uploads/2019/11/01-Roberto-DAvila-Silvio-Cesar-e-Haroldo-Costa-Livro-SILVIO-CESAR-NOV-2019-CG--1024x1003.jpg)
O cantor romântico Silvio Cesar aproveitou a comemoração de 80 anos (em agosto) e os 60 de carreira para reunir todas as histórias e experiências no livro “Silvio Cesar 80 anos” (Editora Batel), lançado nessa terça (05/11), na Travessa do Leblon. Silvio passou pelo sambalanço, a jovem guarda, substituiu Dolores Duran na boate Bacará, no Beco das Garrafas, e compôs sucessos como “Pra você” (gravada em 1965 por ele, depois por Gal Costa e recentemente por Roberta Sá ) e “O moço velho”, conhecida na voz de Roberto Carlos.
O artista fala pouco da trajetória artística, mas as fotografias falam por ele – na publicação de 180 páginas, muitas imagens, incluindo as com Hebe Camargo, Chico Buarque, Pelé, Elis Regina, Chico Anysio e por aí vai, entremeadas por histórias, tanto hilárias quanto emocionantes. Em alguns capítulos, ele também mostra como a falha das leis de direitos autorais afetam os compositores. Sem citar nomes, contou sobre a história de “um padre muito famoso” que se apropriou do refrão da música “Vamos dar as mãos” (gravada por Antônio Marcos ) e trocou a letra para “vamos erguer as mãos” sem pedir autorização. Silvio é autor de mais de 250 canções e diretor da Sociedade Brasileira de Proteção e Administração de Direitos Intelectuais (Socinpro).
Desde 2012, ele produz novos CDs, sempre com participações especiais de colegas, tais como: Alcione, Chico Buarque, Jorge Vercillo, Hermeto Paschoal, Zeca Pagodinho e Zeca Baleiro. O último foi “Viagens Paralelas” (2018), com composições inéditas. “Para mim, o prestígio é mais importante do que a popularidade”, disse ele.