Em nenhum lugar do Rio se está totalmente imune? Até a simples areia de alguns locais de lazer para a criançada é um perigo. Uma matéria de Pedro Zuazo, do jornal Extra, esta semana, repercutiu uma análise, feita a pedido do deputado estadual Carlos Minc, nas areias de três pontos da cidade: Praça Almirante Júlio de Noronha, no Leme; Bosque da Freguesia, em Jacarepaguá; e Praça Saenz Peña, na Tijuca. Nas três, foram detectados fungos e parasitas em proporções acima das legalmente permitidas. Minc, presidente da Comissão pelo Cumprimento das Leis (Cumpra-se), da Alerj, disse que pedirá novas análises em outras regiões e cobrará da Prefeitura.
Alguns podem dizer que, para uma criança saudável, que tem acompanhamento pediátrico, não será uma grande questão, que a questão das areias pode ser até um problema menor para a cidade; outros dirão que isso é problema de antigas prefeituras. No entanto, para quem prometeu “cuidar das pessoas” (se é que vocês me entendem) há três anos, algo não poderia ter sido feito? Vivemos em uma cidade onde a saúde é precária e que um acompanhamento pediátrico é difícil. Uma simples limpeza da areia poderia evitar que alguma criança desse entrada em um hospital — lotado, claro.