Antonio Bokel, que está com uma exposição na Casa Voa, na Gávea, mesmo lugar do seu atelier, não sabe o que é crise de originalidade: vai lançar, na semana que vem, uma camiseta resumindo o movimento que ele tem feito: “Essa mensagem exemplifica o pensamento artístico a favor de uma arte mais ingênua, mais naif, é essa a direção que eu estou tomando, sem preocupação com o formal, com o institucionalizado”, diz ele.
Bokel começou a pensar nisso desde que conheceu Juarez Siqueira, um ermitão nordestino que vive perto de Itaipava, pintor autodidata em naif, com quem troca sentimentos artísticos, digamos assim.