Tarsilinha do Amaral, sobrinha-neta da artista Tarsila do Amaral, e o arquiteto Michel Safatle, estiveram nessa terça (15/10), na festa da inauguração do “A New MoMA”, uma nova fase do museu nova-iorquino. E também foi a inauguração oficial do quadro “A Lua” no acervo do espaço, assinado por Tarsila em 1928, e comprado em fevereiro passado, segundo especulação de especialistas, pelo valor de US$ 20 milhões (cerda de R$ 74 milhões), não confirmados até então — desde a década de 1950, o trabalho fazia parte da na coleção Feffer, família fundadora da fábrica de papel Suzano. O quadro também era um dos favoritos de Oswald de Andrade, com quem foi casada.
O MoMA reabre para o público na segunda (21/10), depois de quatro meses da obra de expansão que custou US$ 450 milhões (cerca de R$ 1,8 bi), com uma reorganização radical da sua coleção, em que trabalhos famosos serão exibidos ao lado de artistas menos conhecidos. “Muitas vezes, os museus parecem caixas seladas e queríamos fugir disso e aproveitar que estarmos nesta parte fascinante da cidade”, disse Glenn Lowry, diretor do MoMA. Entre os brasileiros nas coleções do MoMA, estão Waldemar Cordeiro, Alfredo Volpi, Lygia Clark, Helio Oiticica, Beatriz Milhazes, Adriana Varejão, Abraham Palatnik, Jac Leirner e Tunga.