Morreu, nesta quinta (31/10), no Hospital Samaritano, na Barra, a atriz, cantora, bailarina e empresária Heloísa Raso, aos 64 anos, depois de sofrer um AVC na última quinta (24/10). A notícia pegou de surpresa muitos amigos, entre eles, a empresária Teresinha Matta, a socialite Maninha Barbosa, a estilista Glória Pires Rebelo, e o casal Jayme Monjardim e Tânia Mara, de quem era madrinha de casamento e vizinha. “Era uma pessoa maravilhosa, sempre disposta a ajudar a todos”, disse Terezinha à coluna, contando que Heloísa foi internada no dia 18 de outubro, para tratar uma trombose na perna, na Clínica São Vicente, na Gávea. “Fui visitá-la e estava ótima. Quatro dias depois, ela ia fazer uma biópsia porque estava com nódulos no fígado e pâncreas. Quando saiu do médico, não consegui mais falar e soube do AVC”. O velório e enterro serão nesta sexta (01/11), a partir das 14h, no São João Batista, em Botafogo.
O último trabalho de Raso foi em “Avental Rosa”, filme do compadre Monjardim, lançado em agosto passado, no Festival de Gramado. Era a volta ao mundo artístico, já que ela deixou a carreira em 1991, para se dedicar ao casamento com o empresário José Alfredo e à vida empresarial. Bem antes disso, ficou conhecida como Ana Maria, a do biquíni de bolinha amarelinha, na novela “Estúpido Cupido” (1976), na TV Globo, que a transformou num símbolo sexual na década de 70.
Bailarina clássica formada pela Royal Academy, em Londres, em Belas Artes, pela Universidade Federal do Rio, e pelo Actors Studio em Nova York, ela começou na TV em “O Grito” (1975) e emendou uma atrás da outra, incluindo “Sassaricando” (1987), “Lua Cheia de Amor” (1990), “Felicidade” (1991), e “Anjo de Mim” (1996). Além da televisão, atuou em filmes, fez dublagem, fotonovelas e radionovelas. Como cantora, fez shows ao lado do então marido Sebastião Tapajós, nos anos 1970, gravando o LP “Samba, viola e eu” (1975).