Abertura da exposição “Luiz Áquila: III Milênio — Criação em Aberto”, no Museu Nacional de Belas Artes, nesse sábado (31/08). Era a festa-da-boa-pintura, cheia de amigos, alunos de Aquila e muitos reencontros. Nas paredes, 30 trabalhos, além de trechos de textos de críticos, como Casimiro Xavier de Mendonça, Felipe Chaimovich, Lauro Cavalcanti, Lélia Coelho Frota, Luiza Interlenghi, Marcus Lontra, Mário Barata, Vanda Klabin, Vera Pedrosa e Wilson Coutinho, ajudando o visitante a conhecer sobre o artista, como na frase do crítico Frederico Morais: “Aquila procura manter seu processo de criação em aberto, sujeito a alterações, o quadro fluente, em andamento. O quadro vai nascendo ali, no corpo a corpo, com a matéria com que constrói sua pintura, num diálogo ativo e inteligente”.
Uma das paredes foi reservada para mostrar o documentário “Aquila, Luiz”, de 27 minutos, dirigido por Luiz Carlos Lacerda, o Bigode. “Acredito que todo cineasta deve ter o cuidado de procurar, nas artes plásticas, referências de luz e enquadramento. O que mais me chamou atenção durante as filmagens foi o extremo compromisso com a liberdade de criação”, diz Bigode. No dia 19 de setembro, vai ter visita guiada com o artista e um debate, com a presença do cineasta. A mostra vai até o dia 1º de dezembro, com programação variada de atividades.