O Rio nunca passou por uma fase de perda de árvores como agora. Nessa terça (03/08), choveu e ventou; nada, porém, comparável aos temporais de verão que causaram um estrago há sete meses. Nesta quarta (04/09), por exemplo, uma árvore tombou e destruiu parte das grades da Cedae na Rua Francisco Sá, em Copacabana; outra não resistiu e levantou a calçada na Rua Bento Lisboa, no Catete, impedindo, até, a circulação de veículos.
A Comlurb, companhia de limpeza urbana, é responsável pelas podas há 10 anos; mal comparando, seria o mesmo que colocar um dentista pra fazer uma cesariana. São 2.800 pedidos mensais — o serviço mais solicitado à central 1746, do município, e também o de mais reclamações. Em média, os funcionários fazem 3 mil podas por mês. Mesmo assim, é comum encontrar pelas ruas troncos esquecidos, restos de poda não recolhidos, e, principalmente, pedidos de poda não atendidos.