Em época de encontros rápidos, dominada pelo Tinder, Grinder e Happn, chega ao Brasil o aplicativo The Inner Circle — não confundir com a banda de reaggae jamaicana —, que pretende “conectar pessoas ambiciosas e com visões parecidas, de todas as partes do mundo”, com lançamento oficial nesta quinta-feira (04/04), na Casa Camolese, no Jardim Botânico. O app “seletivo” britânico nasceu em 2012 e hoje está em 30 cidades com 1,6 milhão de pessoas no mundo. A pré-seleção carioca já tem seis mil solteiros aprovados e 10 mil na lista de espera — dos já conectados, 57% são mulheres e 43%, homens na faixa etária de 34,4 anos.
“Acreditamos que o Rio está ficando cansado de aplicativos como o Tinder, que não promovem uma experiência de namoro de qualidade. Por isso, estamos muito animados em oferecer um serviço mais pessoal e refinado na cidade, onde os interesses, o comprometimento e o respeito mútuos prevalecem”, diz David Vermeulen, fundador do Inner, que vem par ao lançamento.
O aplicativo vai além da paquera e não funciona apenas por geolocalização, e se você quiser se conectar a pessoas de outros países para ter dicas de viagens, lugares locais e não turísticos, é só puxar papo. Mas para fazer parte desse grupo seleto, o valor aproximado — porque varia conforme o país — para ser um usuário “Vip”, aqueles com acesso a todas as experiências, no Reino Unido, é de 720 libras por ano (aproximadamente R$ 4 mil); e para ter um perfil completo, com menos acessos do que o primeiro, R$ 200 por mês. Segundo David, “o foco é na turma mais velha e que esteja no mercado de trabalho”. Ali, gente procurando imediatismo, se é que vocês me entendem, não tem vez.