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A abertura de “Uma contínua transformação”, da artista plástica carioca Renata Adler, nessa terça-feira (19/02), levou muitos cariocas à Casa de Cultura Laura Alvim, em Ipanema. O título tem tudo a ver com a história da própria artista, que deixou a carreira de jornalista depois de 10 anos (teve coluna na “Veja” e trabalhou na TV Globo em Nova York) para se dedicar às artes. Deu certo, baseado nos elogios de quem entende do negócio.
Na individual, a escultora produziu finas colunas de madeira torneadas, que ela chama de “camaleões” – algumas com anéis de cores, e elementos metálicos. “O nosso poder de transmutação é incrível, como os camaleões na metamorfose da cor, tudo em função da sobrevivência. Como artista, como mulher, usei o meu eu lado masculino com o trabalho físico de escultor, mesmo que o resultado seja francamente feminino”, disse a artista.