Foram mais de 400 mil foliões pelas ruas da cidade, espalhados pelos blocos, nesse domingo (24/02), segundo a Prefeitura. Parte deles (15 mil) estava no tradicional Timoneiros da Viola – bloco de raiz, digamos assim -, que voltou à Praça Oswaldo Cruz, no bairro homônimo, nesse domingo (24/02). Ano passado, por problemas de patrocínio, o bloco não saiu. “As atuais gestões do governo não priorizam o carnaval, principalmente nas zonas Norte e Oeste. É muito difícil conversar com governos que não compreendem a importância sociocultural da mais importante manifestação popular do Brasil”, diz Vagner Fernandes, diretor do bloco.
O “muso” Nelson Sargento, de 94 anos, não deu as caras, teve uma desidratação; mandou um áudio pedindo desculpas – um gentleman. Outro homenageado, Paulinho da Viola, também não apareceu porque a mulher, Lila, está com pneumonia. Mas, debaixo de sensação térmica de 50º – pra mais – a bateria com 150 ritmistas deu o tom, sob o comando do maestro Jonas e do puxador Rixxah. Em determinada hora, o cantor Zé Renato subiu ao caminhão (e arrasou!), assim como Tia Surica, Marquinhos de Oswaldo Cruz, Glória Bomfim, o trio Razões Africanas e Aline Calixto, criadora do bloco mineiro Filhas de Clara, em homenagem à Clara Nunes, enredo do Carnaval de 2019 da Portela.