Não para de crescer o número de casamentos gays (oficiais) no Rio, com alguns pondo a pressa no colo de Jair Bolsonaro, como se o presidente tivesse tempo para se meter com a vida íntima das pessoas, com o Brasil neste buraco. Na última sexta-feira (25/01), por exemplo, aconteceu mais um: de Loreta Burlamaqui (médica, clínica geral) e Christina Moreira (coordenadora da Sociedade Viva Cazuza), na casa de Lucinha Araújo, em Ipanema.
Em paralelo, é intensa também a quantidade de divórcios gays, alguns exatamente com as mesmas exigências financeiras dos relacionamentos mais tradicionais, senão mais: assuntos relativos à dor é igual e à conta bancária, também. Um caso atual vem sendo bem falado: entre um lindo carioca jovem (não quer ser identificado – mas, por que, criatura?) e um empresário mais velho que ocupa grande posto numa das maiores empresas de plano de saúde do Brasil. A separação, depois de cinco anos juntos, morando em São Paulo, vem crescendo com clima de novela. Divórcio gay é tema quente em outras cidades, por exemplo, Londres. O incorporador imobiliário inglês Peter Madock comentou, em recente jantar no Rio, que vários amigos seus andam preocupados, enquanto outros têm passado por esse tipo de problema.