Dando continuidade ao “Especial Eleições 2018”, a entrevista desta segunda-feira (01/10) é com o candidato Pedro Fernandes (PDT). Já foram publicadas as entrevistas de Eduardo Paes, Garotinho, Indio da Costa, Marcelo Trindade e Marcia Tiburi.
[top5] numero:1 [f] titulo:Por que se candidatar ao governo do Rio? [f]
desc:Porque temos hoje, no Estado do Rio, mais de 1 milhão e 300 mil desempregados. São 3 milhões de pessoas vivendo na informalidade, sem direitos trabalhistas e sem contribuir para a Previdência. Nós não temos uma escola de tempo integral de qualidade, as unidades estão em péssimas condições e a evasão escolar chega a 50%, da última série do primeiro segmento no Ensino Fundamental até o terceiro ano do Ensino Médio, ou seja, a metade dos estudantes da rede estadual que entra na sexta série não completa o Ensino Médio. Desde Brizola não tivemos nenhum outro governador que priorizasse a Educação. Quero ser candidato para isso. A violência cresce a cada dia, porque não se tem a capacidade de contratar mais policiais para colocar nas ruas, protegendo a população e por não dar condições de trabalho para esses policiais. Não se investe em tecnologia e inteligência. É muito triste ver as pessoas peregrinando de unidade em unidade para ter acesso a um atendimento digno na Saúde e não conseguir uma consulta com especialista e nem fazer uma cirurgia eletiva. É totalmente possível reverter esse processo porque o problema do Estado não é falta de dinheiro – é falta de gestão! É só não roubar, não deixar roubar e administrar bem o dinheiro público, que vamos conseguir investir nos serviços essenciais. [/top5]
[top5] numero:2 [f] titulo:A fazer aliança com algum dos seus concorrentes, qual seria? Por quê? [f]
desc:Tenho confiança que estarei no segundo turno e estarei aberto ao diálogo. [/top5]
[top5] numero:3 [f] titulo:Das tantas tragédias atuais na vida dos cariocas, qual a que mais o comove? [f]
desc:A Saúde. Por causa da má gestão, as pessoas precisam peregrinar de unidade em unidade para conseguir atendimento. E isso no meu governo vai acabar. Vou valorizar os profissionais da Saúde e exigir um tratamento digno e respeitoso, além de, respeitando a Lei de Responsabilidade Fiscal, colocar mais médicos. Depois de tudo funcionando, vamos ampliar o atendimento em consultas com especialistas, como cardiologia, e zerar a fila das cirurgias eletivas, como varizes, cataratas e ortopédicas. [/top5]
[top5] numero:4 [f] titulo:Qual a ordem de prioridade pra você: educação, saúde e segurança? [f]
desc:Todas são importantes. Colocaria Educação em primeiro lugar e acrescentaria, nessa lista, a geração de emprego e renda. [/top5]
[top5] numero:5 [f] titulo:Você colocaria um filho numa escola pública no Rio? Por quê? [f]
desc:Eu vou implementar uma política pública que dê prioridade à Educação e, certamente quando a minha filha, que tem 2 anos, atingir a idade do Ensino Médio, as nossas escolas públicas terão as mesmas condições das particulares. [/top5]
[top5] numero:6 [f] titulo:Quais as três primeiras providências se eleito? [f]
desc:Acabar com os postos de vistoria do Detran, que custam R$200 milhões por ano, e investir esse dinheiro na transformação de 500 colégios estaduais já existentes em escolas de horário integral, com atividades esportivas e culturais. Vou convocar imediatamente 1.500 PMs já aprovados em concurso e 1.000 policiais civis também já aprovados. E a outra medida será a redução da alíquota da energia elétrica, igualando a São Paulo, diminuindo o valor da conta em 20% a 25%. Outra redução será no valor combustível, que custa R$ 1 a mais, por litro da gasolina, em São Paulo. [/top5]
[top5] numero:7 [f] titulo:A filha do Eduardo Cunha é candidata, o filho do Sérgio Cabral é candidato, o filho do Jorge Picciani é candidato; todos presos – o que existe de tão atraente na política que não intimida esses jovens nem nessas circunstâncias? [f]
desc:Não faço a menor ideia. Posso responder o que me motivou, que foi transformar a realidade do nosso estado pra melhor, melhorar a vida das pessoas. O que os motivou cabe a eles responderem. [/top5]
[top5] numero:8 [f] titulo:O que pretende deixar de mais importante ao fim de seu governo? [f]
desc:O legado que eu quero deixar é fazer o que tem de funcionar. Não estou prometendo nenhuma grande obra, não estou prometendo nenhum projeto novo. O meu legado é fazer com que as escolas e hospitais funcionem decentemente, que a gente tenha segurança e que retome a capacidade de geração de emprego. [/top5]
[top5] numero:9 [f] titulo:Que cidade citaria como exemplo? Por quê? [f]
desc:Eu citaria Niterói e Três Rios. Duas cidades que, mesmo na crise, são exemplos que podemos levar para todo o Estado. Niterói tem, atualmente, os melhores índices de desenvolvimento humano do Estado e um trabalho reconhecido nas áreas da gestão e da transparência da administração pública. Já Três Rios conseguiu manter o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde, reformou as escolas da rede municipal de ensino e, na geração de emprego e renda, captou novas empresas para a cidade, o que vai gerar postos de trabalho diretos. [/top5]
[top5] numero:10 [f] titulo:Qual o seu apreço ou desapreço com a prefeitura do Crivella? [f]
desc:Percebo uma piora na vida das pessoas pela incapacidade de gestão. [/top5]
[top5] numero:11 [f] titulo:E a vida cultural como anda? Qual a última peça, o último filme, o último livro? [f]
desc:Aproveito o tempo para ficar com meus filhos e, lá em casa, quem domina é ‘Patati Patatá’. Já um livro é a biografia de Brizola. [/top5]
[top5] numero:12 [f] titulo:Sabemos que a União retém quase a totalidade dos impostos arrecadados no Estado do Rio, deixando o governador, digamos, de pires na mão. Qual seria sua proposta para evitar essa romaria a Brasília, cada vez que mais dinheiro é necessário? [f]
desc:É preciso rever o Pacto Federativo. De fato, da forma como está, os estados e municípios estão totalmente dependentes do Governo Federal. Pela Lei Kandir, referente à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, as transferências da União ao Rio deveram estar passando dos R$2 bilhões, mas não chegam a R$ 90 milhões. Outro exemplo é o Teto Mac da Saúde, no qual o Rio encontra-se muito abaixo dos outros estados, com percentual de – 0,13%. Segundo dados do Relatório SISMAC/2018, o Rio Grande do Sul recebeu 3,46%; São Paulo 2,32%; Minas Gerais 1,68%; Espírito Santo 2,88%; e Ceará 1,69%. [/top5]
[top5] numero:13 [f] titulo:O que o senhor acha de políticos que mentem? [f]
desc:Deveriam ser banidos da política. [/top5]