A considerar o clima de abertura da ArtRio, nessa quarta-feira (26/09), a feira deve ser boa: galeristas animados, artistas excitados, público misturado. Alguns como Leo Battistelli, por exemplo (ali representado pela Marcia Barrozo do Amaral), não tinha mais um trabalho disponível, a poucas horas depois da abertura: tudo vendido. Os maiores nomes da área andavam pelos corredores, nem todos compradores, mas que importância isso tem no geral? São personagens tão importantes praticamente quanto os colecionadores – informados, animados, conhecidos e, claro, necessários.
“A agenda de eventos cresce a cada ano e essa integração e encontro de toda a cadeia do mercado da arte é muito enriquecedora para todos”, disse Brenda Valansi, a presidente da feira, que abre para o público nesta quinta-feira (27/09), com 87 galerias no total, divididas em programas como “Panorama” e “Vista”.
Ou seja, para andar por ali, vá com sapatos confortáveis, porque tem muita coisa. Uma das novidades da 8ª edição é o programa Brasil Contemporâneo, que pretende ampliar o catálogo do evento para além do Rio e de São Paulo, sob a curadoria de Bernardo Mosqueira. Tem também muitos debates e as inscrições acontecem por ordem de chegada. Nesta quinta-feira, por exemplo, o curador do Tate Modern, Inti Guerrero, vai falar sobre arte brasileira e latino-americana no museu londrino, além de um papo sobre coleções de arte com Jesus Fuenmayor, curador da XIV Bienal de Cuenca, e Silvio Frota, colecionador e fundador do Museu da Fotografia. A programação completa está no site oficial do evento.