Nessa segunda-feira (13/08), o salão do restaurante Fiorentina, no Leme, lotou com os convidados para o lançamento de “Alma de Cabrocha – uma autobiografia Cheia de Samba”, da professora e jornalista Therezinha Monte, conhecida no meio do samba como a “dama de ferro da Unidos do Cabuçu” – ela foi presidente da escola por 16 anos e diretora da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio (LIESA). Além do lançamento, era aniversário de Therezinha, desculpa mais do que relevante para o evento virar uma festa. A anfitriã começou a autografar às 19h e por ali permaneceu firme na caneta até as 23h: Dhu Moraes, Maria Pompeu, Isabelita dos Patins, Haroldo Costa, Maurício Mattos, Anna Bentes, Hamilton Vaz Pereira, Thereza Amayo, Monique Lafond, Marcia Tiburi….
Só faltou a roda de samba, mas os parabéns foram puxados por Isabelita em coro. A ideia de escrever o livro partiu de um apelo dos amigos e admiradores que viam, nas histórias e “causos” de Therezinha, uma oportunidade para eternizar suas muitas memórias carnavalescas desde a década de 80, quando ainda era complicado uma mulher ser aceita num meio predominantemente masculino. Foi então que as amigas argentinas Alejandra M. Farran e Silvia Viviana Nievas, “apaixonadas por samba e pelo Brasil”, a convenceram a transformar sua vida em livro, e começaram uma intensa pesquisa em documentos e recortes sobre a folia carioca, mas, pela distância, recrutaram Tânia Carvalho, amiga de antigos carnavais, para ajudar nessa missão.