Mulher gosta de cerveja, sim! Tanto que o Mondial de la Bière Rio, que acontece de 5 a 9 de setembro, no Píer Mauá, é organizado por uma delas, a “beer sommelière” (é esse o termo) Luana Cloper. Com mais de 120 expositores, o evento é um parque de diversões para quem gosta das louras geladas, e, além dos estandes cervejeiros com 1.200 rótulos, vai ter concurso, opções gastronômicas, atrações musicais e festas, estúdio de tatuagem e até um espaço para jogos. Luana espera 10 mil pessoas circulando pela Zona Portuária por dia, mas como lidar com tanta gente emborcando canecas? “Essa é nossa sexta edição no Rio e não temos histórico de problema com exageros. Os amantes da cerveja vão ao Mondial para degustar, descobrir novos rótulos e ser feliz. O clima é de paz total”, avisa, sendo autoridade num meio majoritariamente masculino. “É um ambiente bem masculino sim, mas que, no âmbito profissional, está num processo bom de amadurecimento e abertura para a presença feminina. Como em outros mercados, a exigência é maior, temos que nos provar constantemente.”
Segundo ela, entre os visitantes da feira, 45% são mulheres. Outro detalhe é que se engana quem pensa que elas gostam de cervejas mais leves, frutadas. “É mito. Isso está ligado às papilas gustativas, não ao gênero.” Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo, atrás dos Estados Unidos e China. Segundo Luana, existem cerca de 700 fábricas e outras centenas de marcas ciganas que terceirizam a produção, e o crescimento anual é de cerca de 30%.