Enquanto vários negócios fecham no Rio, o empresário Dudu Curuja (com u mesmo) pode ser o novo nome por trás de uma nova noite carioca. O investimento é alto (ele prefere não dizer o valor): dia 1º de setembro, acontece a festa Discothèque, no espaço ExC, no Jockey, na Lagoa, tendo Leticia Colin, a Rosa de “Segundo Sol”, como musa. O negócio, porém, vai começar a esquentar no fim de agosto, na semana da festa, com o lançamento do Festival Discotèque no Cine Joia, em Copacabana, com exibição de filmes e palestras de moda e comportamento sobre o tema. “Apostar na noite do Rio é uma coisa que tem algum risco, mas me identifiquei muito com esse projeto e acho que essa festa pode marcar época. A gente está cansado das mesmas coisas, Techno, funk etc. A volta do disco, com a megaprodução que vamos fazer, faz muito sentido”, diz Dudu.
Para o evento, ele chamou os DJs Zé Pedro, Jonas Rocha e Amândio – quem viveu a noite na cidade, nos anos 80 e 90, sabe muito bem que esses nomes são praticamente ícones. Dudu também convidou Muti Randolph, um craque das artes visuais, para fazer a iluminação. “A ‘Era Disco’ está de novo em forte evidência, tanto no som como no visual. O mais importante da nossa festa é trazer de volta boa música e atitude. Estão acontecendo revivals do Studio 54 em Nova York e Miami. Vamos trazer essa energia de volta para o Rio também”, diz Zé Pedro.