Tom Zé, que anda meio sumido do cenário musical brasileiro, vai fazer um show, no dia 17 de abril, no Pioneer Works, em Nova York – uma espécie de museu sem fins lucrativos, fundado pelo artista moderninho Dustin Yellin. “Tom Zé é compositor, multi-instrumentista e cantor que influenciou o movimento tropicalista no Brasil dos anos 1960. Depois do auge, Tom Zé entrou na obscuridade. Foi somente na década de 1990, quando David Byrne (que, coincidentemente, fez show no Brasil nas últimas semanas), dono da gravadora Luaka Bop, lançou discos do cantor pelo mundo que o nome dele ressurgiu”, diz a página do Pioneer.
O baiano completou 81 anos em outubro passado, mas as comemorações não cessam. Até dia 25 de maio é possível visitar os trabalhos gráficos, digitais e interativas sobre a vida do artista na Caixa Cultural de São Paulo, na mostra “Tom Zé – 80 anos”. A ideia é fazer um retrato completo da vida do artista, mostrando desde o interior da Bahia, no começo de sua carreira, até o Tropicália, bem como o reconhecimento nacional e internacional. Destaque para a coleção de mais de 10 instrumentos inventados pelo próprio artista e tocados por ele em shows e gravações. Só uma coisa não vão conseguir mostrar com toda fidelidade: a irreverência.