Enquanto a Mangueira comemora seus 90 anos pela cidade, Martinho da Vila (de Vila Isabel) faz show de graça no Museu de Arte do Rio (MAR) – mesmo com as luzes em tons de verde e rosa –, neste sábado (27/04), na abertura da exposição “O Rio do Samba: resistência e reinvenção”. A mostra, que vai comemorar os cinco anos do MAR, ocupará o museu por um ano, com uma área dedicada a investigar a história do Rio, para explorar os aspectos sociais, culturais e políticos do mais brasileiro dos ritmos: o samba. Os curadores Nei Lopes, Evandro Salles, Clarissa Diniz e Marcelo Campos reuniram cerca de 800 itens para contar a história do ritmo carioquíssimo através de obras de Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Heitor dos Prazeres, Guignard, entre outros, além de gravuras de Debret e Lasar Segall, parangolés de Hélio Oiticica, e uma instalação de Carlos Vergara feita com restos de fantasias de carnavais. O prato de porcelana tocado por João da Baiana e joias originais de Carmem Miranda são algumas das raridades em exibição.