Em missa de Sétimo Dia no Rio, amigos e pessoas queridas, quase sempre, costumam dar depoimentos sobre aqueles que partiram. E assim foi na missa de Marly Índio da Costa, nessa terça-feira (10/04), na igreja das Irmãs Clarissas, na Gávea – lotada dentro e fora. Eliana Moura foi ao microfone, fazendo as mais lindas declarações de afeto-amor-amizade à amiga, a certa altura disse: “Começamos a amizade dos 15 anos até que idade eu não sei, já que a Marly jamais falaria. Acabei de descobrir depois de mais de 60 anos de convivência, mas jamais falarei – precisamos respeitar a vontade dos mortos”.
Numa concordância coletiva, foi rompido o clima que tomava conta da capela: todo mundo riu. Por fim, alguns comentaram por que a maioria não faz isso, por que trazer desgosto, como aconteceu recentemente com Carmem Mayrink Veiga, que manteve esse segredo guardado a sete chaves, durante a vida inteira, mas quebrado por ocasião da sua morte. Nesse caso, segundo alguns amigos e parentes da socialite, ela não deve ter se incomodado tanto, já que a idade publicada foi para menos.