É muito fácil nos darmos socialmente bem com amigos, momentos em que usamos as mais variadas máscaras para escondermos o que não aceitamos em nosso interior. No entanto, em um relacionamento íntimo, essas máscaras inevitavelmente cairão em vários momentos; é aí que poderemos aprender uma das grandes chaves que ajudam a encontrar a verdadeira felicidade: aceitação!
O respeito pela individualidade do outro é fundamental em qualquer tipo de relação, assim como é necessário que o companheiro(a) esteja caminhando ao lado porque “deseja” a companhia, e não porque está sendo obrigado por alguma dependência, ou por um compromisso. Considero esse item o embasamento para qualquer tipo de relacionamento. O problema é que há muitas pessoas que confundem “aceitação” com “conformismo”. Aceitação é acolhimento, receptividade, concordância, aprovação. É uma ação consciente, uma escolha. E a base para uma relação sólida partindo da aceitação é a cumplicidade, ou seja, aceitação das fragilidades mútuas e apoio sem cobranças. Conformismo é adequar, resignar, acomodar, amoldar, ou uma omissão que implica renunciar a qualquer responsabilidade por seu próprio comportamento. É um ato de escravo que surge da debilidade do ego. É o desejo de que alguém faça por você.
Ao aceitar as diferenças no “outro”, começamos a nos aceitar verdadeiramente.