Traição não precisa representar o fim da relação se o casal tiver maturidade para lidar com a crise inicial que ela provoca. Dá para superar e crescer se o amor permanece. Do lado de quem é traído, ajuda muito tentar responder a perguntas, tais como: “O que é mais importante: ter razão ou ser feliz?”, “Proteger seu ego, o orgulho ferido, ou apostar na sua felicidade?” Se você tiver a compreensão do quê e dos porquês aconteceram no interior do outro, por que vai jogar tudo fora?
Numa relação boa e saudável, é menos provável que a traição aconteça. É o momento de o casal avaliar onde cada um tem falhado na cumplicidade, no companheirismo e na parceria. Para mim, a traição acontece quando existe uma quebra na cumplicidade, na lealdade. É muito mais do que uma simples “pulada de cerca”. Não apenas quem traiu precisa rever suas atitudes.
Se você foi traído(a), pode também ter descuidado da relação, ou traído primeiro de mil formas diferentes. É muito comum a mulher cometer a traição de dar mais atenção aos filhos, às amigas, aos compromissos sociais ou profissionais etc., e o homem ao chope com os amigos, ao futebol, ao trabalho…
Nunca se pode culpar inteiramente o “traidor”, em função da Lei de Ação e Reação, implacável em todos os níveis. A responsabilidade é sempre de ambos, e é necessário perceber “como” foram construindo os problemas.
Luz e paz