Foi aberta nessa terça-feira (11/1), no Centro Cultural do Banco do Brasil, a exposição “Mondrian e o movimento De Stijl”, a maior já exibida na América Latina sobre o pintor holandês. Ela já percorreu São Paulo (155 mil visitantes), Brasília (235 mil visitantes) e, em Belo Horizonte (155 mil visitantes), bateu o recorde de público do CCBB de lá, que tem pouco mais de um ano de funcionamento.
Os retângulos de cores primárias, delimitados pelas linhas pretas, não só podem ser vistos nessa exposição, como muito mais: ela dá uma visão completa dos 30 anos que antecederam esse despojamento, quando Mondrian ainda pintava telas carregadas de cores escuras.
A mostra também tem sua parte divertida, como uma réplica gigante da cadeira “Vermelha Azul“, de Gerrit Rietveld, que levou os princípios do movimento De Stijl, do qual Mondrian fazia parte, para o design e a arquitetura. A peça está no CCBB à disposição do público, que pode sentar-se e fazer selfies – a cadeira original também está em exibição, mas não disponível para ser usada, claro.
Recepcionistas usavam vestidos imitando as telas de Mondrian, outra ideia descontraída do curador Pieter Tjabbes, que selecionou a maior parte do acervo do Museu Municipal de Haia. Veja fotos na Galeria.