Qual é a realidade, a dos olhos ou a do cérebro?
O que vemos não é a natureza do objeto, e, sim, a natureza do observador e dos instrumentos que usamos para ver. O cérebro não reconhece a diferença entre o que vê e o que já estava registrado nele.
Os fótons, pequenas partículas luminosas, viajam do objeto observado até o olho, onde são transformados pelos neurônios em sinais elétricos. Quando falamos “estou vendo”, na realidade estamos absorvendo o efeito dos raios convertidos em sinais elétricos armazenados no cérebro.
Da mesma forma, os outros sentidos: o tato, o olfato, o paladar e a audição.
Também os elétrons criam uma carga que afasta os outros elétrons antes do toque. Ninguém toca em nada!
O “outro”, o mundo, o universo, são resultado da interpretação desses sinais elétricos em nosso cérebro. Se o nervo que conduz a informação for desconectado, o mundo desaparece no mesmo momento. Não estamos no mundo. O mundo que percebemos está dentro de cada um de nós, como efeito das ideias que temos em nossa mente.
A crença, a memória e a interpretação pessoal é que definem o que vemos. Eu “me vejo” no outro, no mundo, no todo…