É preciso enorme atenção, 24 horas por dia, se quisermos, efetivamente, ver-nos e conseguir o comando sobre nossos padrões de comportamento automatizados.
Costumo desenvolver a prática do “observador participante”: enquanto um “eu” observa, “o outro eu” participa.
De inicio, apenas “se” observe sem interferir no “eu” que atua; o impulso compulsivo do comportamento é o mais forte e impossível de dominar.
Aos poucos, de tanto ser observado, o “participante” vai naturalmente perdendo a força; observar-nos, fazendo o que “não queremos fazer”, retira, em grande parte, a energia da ação.
É, nesse ponto, que entra o esforço.
“Orai e Vigiai.”