Para que haja um casamento, é preciso, antes de tudo, um laço de cumplicidade entre os dois; cumplicidade de almas, indestrutível.
Além da energia, a palavra é um dos mais fortes meios de comunicação e expressão do que se passa no íntimo de uma pessoa. Costumamos usá-la para expressar nossas ideias e pensamentos e também como proteção para não deixar visível a fragilidade de nosso ego bem escondido, e protegido pelo orgulho.
Vejo completos desconhecidos vivendo juntos por longos anos, sem que um jamais haja tocado a alma do outro – e, no conhecimento do íntimo da alma, é que começa o caminho para a cumplicidade.
A amizade, o respeito, o carinho mútuo transformam a relação sexual em um momento de troca de amor muito mais intensa e gratificante do que a simples “atração física”, que nada mais é que a supervalorização da química em detrimento do sentimento profundo.
A necessidade de autoafirmação, de nos provarmos (a nós mesmos e ao outro), gera a competição, e enquanto existe a competição entre um casal – o que é muito mais comum do que se pensa -, é impossível existir cumplicidade.
E o que é cumplicidade?
Conhecimento, aceitação das fragilidades mútuas e apoio sem cobranças!