O SPFW termina amanhã, e deixo aqui meu resumão do que teve de melhor sobre o Verão 2017.
Um dos desfiles mais desejados no SPFW, a Riachuello, em parceria com Karl Lagerlfeld, apresentou uma coleção nada mais, nada menos que a cara do designer. Muito preto e branco, couro, bolsas matelassadas (estilo da clássica bolsa 2,5 da Chanel), botas de cano baixo e camisetas com o rosto de Karl estampadas deram uma cara jovem e despojada à marca. Seguindo a tendência do “see now, buy now” (em tradução: veja agora e compre agora) de grifes como Burberry, Tom Ford e Moschino, no final do desfile, dezenas de modelos, capitaneadas pela top e rosto da coleção, Isabeli Fontana, entraram com araras da coleção. À saída, foi montado um caixa para as compras.
Isabela Capeto voltou com tudo e mostrou uma evolução em sua marca. Não era pra menos: a inspiração desta temporada foi o tempo. No desfile, peças trabalhadas a mão, como vestidos bordados com miniflores e uma saia com centenas de canutilhos aplicados – sem mencionar os piercings e correntes para o rosto que o consultor de estilo Felipe Veloso lançou no desfile. Além disso, o amarelo estava bastante presente: cor curinga nesta temporada, em todos os desfiles verão 2017.
Cores, cores e mais cores! Foi assim que a A. Brand fez a sua estreia no SPFW, com uma coleção inspirada no Havaí. A marca, que está no mercado desde 2009, apresentou uma coleção bem alegre e leve, repleta de estampas de hibisco e folhagem.
Ellus 2nd Floor apresentou tudo o que um público jovem pode querer desfilar por aí, durante o verão. Com um ar bem urbano (a passarela foi transformada num beco com grafites, cercas de arame e cones de trânsito), a marca investiu numa coleção baseada em Gotham City, cidade fictícia dos quadrinhos, homenageando os heróis da cidade, especialmente o Batman, cuja estampa estava em diversas peças da grife. Aliás, seguindo a tendência do “see now, buy now”, a marca abre hoje (28/04) uma loja temporária no Shopping Iguatemi, em São Paulo, com toda a coleção desfilada no SPFW. As peças custam de R$90 a R$ 1 mil.
Inspirada na cultura milenar do Japão, Lenny Niemeyer apostou em cores fortes e vibrantes, como o amarelo e o azul, partindo do estampado bastante colorido até chegar aos tons de pele através do shibari nos maiôs: método de amarrar, ícone da tradição japonesa. O beachwear foi composto por roupas mais soltas e decotes em V.
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Até a próxima!
Bjkss
Bebel
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