Normalmente frequento a “mureta“, como carinhosamente é chamado o muro em frente ao Bar Urca, onde servem cervejas estupidamente geladas – sempre uma unanimidade -, pastéis de dar água na boca e empadas (não são minhas preferidas).
A vista é igualmente sublime no andar de cima do restaurante, com a vantagem do ar-condicionado e do serviço ultraeficiente. Descobri, há pouco tempo, o almoço executivo, muito bem servido e com valores compatíveis; o frango, por exemplo, sai a 35 reais. Estava lotado, e é sempre assim, chegue cedo… ou tarde! Não comi o peixe grelhado, mas tinha a melhor aparência do mundo, com arroz de brócolis e batatas coradas igualmente convidativas, sequinhas, bem torneadas… O para 2 pessoas serve 3 com folga!
As entradas sofreram empate. Algumas muito boas, outras precisam de ajustes: o camafeu de camarão poderia ser menor, ou mais bem recheado; o polvo à vinagrete, apesar da textura ok, não tinha gosto de nada: aguado e exageradíssimo no pimentão verde; a polenta com camarão, apesar da deliciosa crocância, é massuda e também carente de camarões; a lula à doré, muita massa e gordurosa; o bolinho de bacalhau é gostoso, e a pimentinha da casa é mais aromática que pungente – adorei. Ah! Já ia me esquecendo do caldo de frutos do mar, rico e delicioso, apesar de ter me deixado com a impressão de levar farinha para engrossar.
Na mesa ao lado (são bastante coladas as mesas), estavam duas amigas, que costumam sair do Recreio dos Bandeirantes, exclusivamente, para se fartarem com as guloseimas do Bar Urca. E Lili me confidenciou que adorou a casquinha (também comestível) de siri. Intrigada, fiquei até agora com desejo de prová-la.
Pedimos o camarão na moranga, mas, infelizmente, decepcionou. A abóbora era só o local onde era servido o prato, ela em si, não interagia. Muito cremosa e camarões sem miséria, isso sim.
Sobremesas? Brownie com sorvete, ovos moles, mousse de chocolates branco e preto, banana frita com canela (clássica!), pudim de leite, doce de leite etc.
Delivery já!