Vivemos tão obcecados com nossa visão empobrecida de nós mesmo, que não paramos para observar e constatar que o outro, seguramente, vive o mesmo que nós.
Descobri, através do tempo, que a baixa estima, ou a autoinvalidação, é um sentimento comum a todos nós.
As máscaras de proteção que usamos variam em suas cores: a segurança, o esnobismo, o orgulho, a timidez, a cara fechada e a antipatia nada mais são do que nuances nos disfarces do sentimento de inferioridade que nos atinge a todos. E por que isso?
Uma doença generalizada que machuca o coração, a alma e o corpo, causando infelicidade e destruição, contaminando a todos independentemente da criação familiar, religiosa, cultural ou do meio social a que pertencemos?
Tenho diagnosticado essa doença em todos os meus alunos, não só aqui do Brasil — o que poderia ser considerado a síndrome do terceiro mundo – mas também em americanos e europeus.