Nao Hara, um dos chefs orientais mais conhecidos do Rio, é, também, um dos mais atentos às sutilezas do mercado. Depois de ter aberto um restaurante contemporâneo, o Seidô, no Jardim Botânico, em novembro passado, Hara já partiu para outra. Fechou o restaurante da J.J. Seabra há um mês e já reabriu, no mesmo lugar, com outro nome e perfil, outra casa.
O Japa B surgiu de uma pesquisa que ele encomendou a uma consultoria para saber o que os moradores e frequentadores do Jardim Botânico gostariam de ter no bairro. Como a maioria achou a casa anterior muito elitizada, Hara reabriu com decoração mais tradicional e simples, e com preços acessíveis.
Os últimos meses, aliás, foram de grandes mudanças para o chef, que deixou, há três meses, o Shin Miura, restaurante no Centro que foi de sua família e onde ficou por 26 anos. Para os clientes antigos ou quem pedir, ele ainda vai servir os “esqueminhas”, um menu desgutação mais elaborado, de um a três pratos.