É muito mais importante sabermos o que estamos desejando inconscientemente do que lutar ou esforçar-nos para realizar os nossos desejos conscientes. Se houver incoerência entre eles, vai se realizar o que tiver mais força!
Fazendo uma analogia, imaginemos um iceberg: o que vemos da montanha de gelo é, na verdade, uma ínfima parte de seu volume ou da verdadeira montanha, que permanece oculta e submersa no oceano, totalmente invisível para nós. Na pequena parte visível (que já nos parece imensa), estão os nossos desejos conscientes, infinitamente menores do que os desejos inconscientes, localizados na parte submersa.
Esses desejos são frutos do nosso sistema de crenças, geralmente adquiridos na infância, e indelevelmente gravados em nossos neurônios. Quase sempre são desejos de punição e castigo, com o intuito de reequilibrar as nossas culpas. Normalmente emergem para o consciente, disfarçado sob a emoção do medo (o disfarce é um mecanismo imprescindível para preservar a insensatez da autopunição, já que o raciocínio lógico a rejeitaria).
“Crença é o pensamento verdadeiro por trás dos pensamentos”.