Em pesquisa feita por telefone pelo site Consultoria em Turismo, do professor Bayard Boiteux, com 1.200 cariocas, entre o dia 24 de fevereiro e 8 de março, para avaliar os impactos do carnaval, alguns resultados chamam a atenção. Embora uma parcela expressiva (55%) já tenha ido ver os desfiles no Sambódromo, 45% só assistiram à passagem das escolas pela televisão. Outro dado curioso é que a limpeza da cidade é o item que mais está incomodando: 35% o apontaram como o principal problema do carnaval; em seguida, vem a falta de banheiros públicos, com 28%, para só aparecer em terceiro lugar, com 25% das respostas, o aspecto da segurança; o transporte público contou com 10% das reclamações e os preços, 2% – vai ver que no meio da folia, todo mundo se sente rico (rs).
A maioria tem, ainda, uma visão positiva da festa popular: 35% acham que ela representa liberdade e 20%, alegria. Apenas 20% acharam que está associada com bagunça; 15%, disseram ser sinônimo de diversidade.
Os blocos estão mesmo em alta: 60% disseram ter participado do carnaval de rua.
Dos entrevistados, 55% moram na Zona Sul; 30% na Zona Norte e 15%, na Zona Oeste. As mulheres foram 55% dos entrevistados; dos ouvidos, 35% têm nível superior, 20%, nível médio, e fundamental, 40%.
O site de Boiteux tem parceria com a Associação dos Embaixadores de Turismo do Rio (Aemtur-RJ) e com a Fundação Cesgranrio.