A Dream Factory, do grupo Artplan, de Roberto Medina, está com um desafio à frente: com concorrência vencida no final de janeiro, tem pouco mais de 15 dias para coproduzir e organizar o carnaval de rua paulista. De 2013 para 2015 aumentou de 60 para 300 o número de blocos que vão desfilar na cidade de São Paulo; no Rio, são 456 blocos, que vão fazer 600 desfiles – tem bloco que sai mais de uma vez. Experiência é o que não falta: na cidade carioca, a empresa é parceira da Prefeitura e da Antárctica desde 2010 na tarefa de organizar a infraestrutura para o folião.
O diretor Duda Magalhães conta que a Dream Factory vai criar a marca oficial do carnaval paulista, a decoração de algumas ruas, o controle de 10 ambulâncias e a operação de 1.500 diárias de banheiros – no setor, não se fala em número de cabines, mas no total de vezes que os banheiros são higienizados para que continuem em uso. No Rio, esse número vai ser de 24.525 diárias, o que dá à DF um recorde mundial: é a empresa com a maior logística de banheiros químicos do planeta.
O executivo acredita que num curto prazo São Paulo também vai atrair milhões de pessoas para as ruas, como outras capitais do país. “Hoje há diversas iniciativas como comida de rua, corrida de rua, carnaval de rua e ‘fan fests’, entre outras. O brasileiro voltou a se conectar com a rua”, diz.