Dentro de um trabalho terapêutico, aos poucos, começamos a compreender o nosso próprio processo pessoal: as pequenas autossabotagens em momentos de pura alegria, a expectativa em outras pessoas, a dificuldade de aceitação plena e total e, ainda, as ‘crenças’ destrutivas, tais como ‘não mereço ser feliz’, e tantas outras!
Conscientes, começamos a nos livrar dessas mensagens negativas gravadas em nossos neurônios, e a vida começa a correr mais mansa.
Até que… novamente um problema surge, fruto de uma autossabotagem! “Como fui fazer isso?” Perguntamo-nos.
Há um ponto comum a essas ‘quedas’ ou ‘recaídas’ em velhos padrões de comportamento: a falta de atenção!
Cada vez que caímos no automatismo voltamos à densidade, presos numa espécie de corrente de energia que nos traz de volta os padrões antigos de comportamento e, em seguida, a ideia de que nada mudou.
“Afinal, para que adiantou tanto esforço, se estou fazendo e sentindo a mesma coisa que antes? Não mudei…”
E não mudamos mesmo!
Somos, e enquanto vivos, seremos apenas seres humanos.
O que podemos mudar é a nossa consciência! E, consequentemente, o nosso comportamento, a nossa projeção sobre o mundo e a percepção do que vemos por meio de uma reinterpretação dos fatos à luz de uma nova compreensão.
E isso já muda tudo!