Mesmo ainda com muitas dores no corpo, resultado do acidente de carro sofrido domingo (08/02), na cidade de Paraibuna, em São Paulo, a médium Adelaide Scritori, presidente da Fundação Cacique Cobra Coral, veio nesta terça-feira (10/02) ao Rio, para dar continuidade à operação de elevação do nível dos reservatórios de água.
Osmar Santos, marido de Adelaide e porta-voz da fundação esotérica, que diz controlar as condições climáticas, confessou que está se sentindo culpado pelo acidente. “Desde janeiro havia uma ordem expressa do Cacique para Adelaide não dirigir carro durante a primeira quinzena de fevereiro, mas na hora acabei esquecendo do aviso”, conta.
Os dois vinham de São Paulo, ele conduzindo uma Pajero com direção automática, acompanhando o curso do rio Paraíba do Sul para analisar sua condição durante esta seca e monitorar o nível dos reservatórios. Na estrada, pararam num posto para abastecer e Osmar cruzou a rodovia, para tirar algumas fotos do rio. Adelaide, então, buzinou para avisar que o carro já estava abastecido, e Osmar fez sinal para que ela o apanhasse do outro lado da estrada. “Subestimei o aviso do Cacique, achei que 30 metros não eram nada”. A médium se atrapalhou, pisou no acelerador e o carro bateu na mureta do meio da pista, rodando no ar e capotando três vezes, para só parar na beira do rio. Imediatamente pessoas da cidade ajudaram a resgatar Adelaide, que só sofreu algumas escoriações e hematomas causados pelo choque do seu corpo com o airbag.
Tanto sacrifício pessoal teve sua recompensa: a Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou, nessa segunda-feira (08/02), que o reservatório de Paraibuna, no Vale do Paraíba paulista, saiu do volume morto e estava 0,08% acima dessa marca. Duas horas depois que Osmar e Adelaide deixaram o local, começou a chover na represa que abastece 15 milhões de pessoas no Rio, São Paulo e Minas Gerais.